Beckham despede-se hoje da MLS com a Champions no pensamento
David Beckham, 37 anos, despede-se este sábado dos relvados norte-americanos, quando os LA Galaxy defrontarem os Houston Dynamo na final da Taça da MLS, no Home Depot Center, em Carson, Califórnia.
Um jogo recheado de emoções para o carismático médio que não esconde o sonho de voltar a participar em jogos da Liga dos Campeões.
«Adorei quando ao serviço do AC Milan pude voltar a sentir a emoção dos jogos da Champions. Sinto falta desses desafios, são jogos que todos adoram jogar. Claro que gostaria de voltar a participar neles. Vamos ver para onde vou a seguir. Se for para uma equipa que esteja na Champions será muito agradável voltar», referiu Beckham, que entre os seus pretendentes tem o Mónaco, na Liga 2 francesa.
Terminar a carreira não faz, por isso, parte dos planos próximos do jogador inglês, inspirado pela longevidade de Paul Scholes, 38, e Ryan Giggs, 39, com quem jogou no Manchester United, clube que representou entre 1993 e 2003.
«É bonito vê-los ainda a jogar no United. Têm carreiras de sucesso e vê-los jogar como ainda jogam é maravilhoso. Tenho 37 anos, menos um que o Scholesy, o Giggsy ainda é mais velho que nós!», afirmou o médio, que venceu a Champions ao serviços dos red devils em 1999, tendo também participado na competição pelo Real Madrid e AC Milan.
Sobre o jogo com os Dynamo, Beckham espera poder despedir-se com uma vitória, ao lado de Landon Donovan e Robbie Keane. Na hora do adeus, o experiente jogador presta tributo ao treinador Bruce Arena, no seu entender parte importante do crescimento recente dos Galaxy.
«No primeiro ano, ano e meio não era muito com estar aqui, mas depois chegou o Bruce, organizou tudo e foi essa a razão de todo o sucesso que tivemos nos últimos quatro anos. É um grande homem, um grande treinador, é forte, duro quando tem de o ser, mas também nos nos abraça quando dizemos uma piada ou, mais importante, quando precisamos desse conforto», elogiou David Beckham, que ficará para sempre ligado ao êxito que a Major League Soccer.
Contas feitas, desde que o inglês chegou à Liga norte-americana, em 2007, as equipas passaram de 12 para 19 e as vendas merchandising subiram 231 por cento.
«David ultrapassou tudo. Como nunca víramos em outro atleta no futebol norte-americano. Com o seu mediatismo conseguiu colocar os Galaxy e a MLS na ribalta em todos os continentes. Tentámos atribuir um valor à cobertura dos media por causa dele mas não conseguimos. O seu impacto é imensurável», declarou, a propósito, Dan Courtemanche, vice-presidente executivo da MSL para a Comunicação.
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