O concílio dos deuses

Um retângulo verde, dois deuses do futebol. Um vestido de encarnado, o outro com uma camisola azul-grená. Pablo e Lionel, é este o nome das mais cintilantes estrelas que Benfica e Barcelona têm para apresentar terça-feira na Liga dos Campeões. Dois craques que se respeitam e admiram mutuamente, sobretudo o culé, cujo ídolo de infância era o agora benfiquista. Dois craques cujo percurso se cruzou algumas vezes, dentro e fora de campo. Pablo Aimar começou a carreira profissional no River Plate, em 1996. Com 17 anos o seu nome passou a fazer parte do léxico do futebol argentino. Todos diziam maravilhas dele. A promessa virou realidade em 1998, provando à saciedade todo o seu potencial. Ao mesmo tempo, em Rosario, um par de olhos bastante ambiciosos observavam-no atentamente. Havia alguém que sonhava imitar os seus movimentos e ser um dia como ele. Esse miúdo pequenote necessitou, em setembro do ano 2000, de abandonar a Argentina em busca de uma vida melhor. E conseguiu-o, após o destino ter dado algumas voltas: Messi assinara pelo Barcelona e iria começar a treinar-se em La Masia, a fábrica de talentos culé. Estávamos em 2001. Simultaneamente, e para alegria da futura estrela, Aimar também se mudava para Espanha. O Valencia apareceu na sua vida e La Liga não tardou em adotá-lo.

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